A noite, suave desceu,
À terra trazer o sossego
E a Figueira adormeceu
Nos braços do rio Mondego.
No seu leito de menina
Vai ter sonhos cor-de-rosa.
Foge o sol que a ilumina,
Fica a Fonte Luminosa.
Já não voa alegremente
Nas ramadas o passarinho.
Foi descansar calmamente
No conforto do seu ninho.
Vendo a lua cintilando,
Uma sereia deslumbrada,
Junto à praia vai cantando
Até chegar a madrugada.
Mas o vento agitador,
As ondas do mar sacode
E ao longe o pescador
Lança as redes como pode.
Tu que enfrentas, meu amigo,
Os perigos mais diversos,
Que a noite, esteja contigo
Na poesia dos meus versos.
Quando a aurora romper
E esta cidade acordar,
Graças a ti podemos ter,
O fruto que vem do mar…
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Em honra da cidade da Figueira da Foz, quero agradecer-lhe a publicação deste meu poema.
Um beijinho