Por vezes me furto de ideias tingidas
pelo sofrimento de um coração divino
E recordo os tempos em que eu menino
realizava sonhos para as nossas vidas.
Sonhos, vas quimeras de um pequenino
Luares de outono de noites fingidas
Puras imaginações de azul coloridas
Que a infância pintou num quadro opalino.
sonhos de outrora, vestes do passado
Que o tempo cobriu de negras paixões,
O meu idilio pérfido de amargurado.
Os sonhos de infância,são agora pregões
que eu rogo ao céu de mim olvidado
Tudo me esquece, não tenho ilusões.
Eduardo Mesquita
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abraços