O mau tempo foi-se embora
Da vertente aqui da serra
E o sol já brilha agora
Aquecendo a minha terra.
A velhinha cá da Beira
Com o tempo soalheiro
Já trocou sua fogueira
P’la sombra do castanheiro.
Como tudo já mudou
Neste oásis de beleza,
Onde o verde despontou
A dar vida à Natureza.
Seus pássaros predilectos
Vão cantando em sinfonia,
A dar coro aos seus bisnetos
Numa grande ‘‘gritaria’’
Como ela está contente
Aqui neste seu cantinho,
Desfrutando alegremente
Este sítio tão fresquinho.
Apesar da sua idade
Nunca perde a coragem
E recorda a mocidade
No quadro desta paisagem.
Oh velhinha, minha amiga
De coração verdadeiro,
Que Deus sempre te bendiga
À sombra do castanheiro .
Comentários
convincente.Seria facil a um pintor por exemplo fazer um bonito quadro a partir da leitura do seu poema tal a expressividade que o poema nos oferece.
E assim que eu sinto este seu poema.Li-o e ficou um quadro da velhinha a sombra do castanheirona minha mente.
Parabens pela sua sensibilidade, naturalidade e arte de tornar simples as belezas que a vida tem para nos dar.
Obrigado tambem a ti Fernanda por teres sempre presente no teu blog as purezas de escritas como esta.
Eduardo.