Esta mágoa que no meu peito adormece,
E que jamais na vida eu esquecerei,
Tem um sabor amargo , que sentirei,
Quando um dia partir e não mais regresse.
Tantos lamentos na minha vida ,que nem sei,
O que me sufoca, o que me entristece.
Esta amargura que de mim não se esquece,
Me conduz certo , para onde morrerei.
Esta vida triste , esta fiel companheira,
Que a sorte me ditou sem me avisar,
Me leva dormente para a sua beira.
E num sono profundo, começo a sonhar,
Vejo ao longe os anjos na noite derradeira,
Esperando por mim no meu ultimo lar.
Abril de 2004
Eduardo Mesquita
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