Porque querem fazer de mim um ser diferente
Os pensamentos que não ousam ir para o bem?
Porque é que tenho que ser um indulgente
Quando tudo o que sou, sou-o eu e mais ninguém.
Porque hei-de viver sempre condenado
Pelas pessoas, boas e más, que me conhecem?
Porque não posso rir e chorar, sem ser culpado
Dos risos e choros que nos outros não acontecem.
Porque tenho que ser infeliz, se eu feliz sou
Quando tudo o que tenho é o que quero?
Porque tenho que receber o que nunca dou
Quando dou tudo o que tenho e nada espero.
Porque tenho que viver sem os teus carinhos
Se eles estão em ti, eu os conheço?
Porque os guardas, os deixas sozinhos
Quando eles são tudo aquilo que te peço.
Porque dizes que eu só vejo o meu lado
Em tudo o que digo, quando te quero despertar?
Porque dizes o mesmo, até quando estou calado
E pensas por mim quando não estou a pensar.
Porque recusas sempre viver na alegria
Quando tudo tens para nela viver?
Porque só vês espinhos numa rosa que te oferecia
Quando eram as pétalas que te queria oferecer
Porque não vês a verdade que te rodeia
A vida que se te oferece e tu amargurada
Não sentes o amor que te incendeia
Que apenas te pede carinho e mais nada?
De que vale falar no amor que sentes por mim
Se nem o meu amor o consegue descobrir?
Para que serve uma rosa no jardim
Se nem o calor do sol a faz abrir?
Para quê estes queixumes, estes lamentos
Que eu solto no ar e ninguém os sente?
Para quê sofrer, se todos os sofrimentos
Não me vão fazer morrer, por muito que tente.
De assim sofrer nunca terei medo
Será esta a minha sina esta triste sorte
Eu teria morrido jovem, ainda bem cedo
Se fossem os sofrimentos a chamar a morte.
Eduardo Mesquita.
Os pensamentos que não ousam ir para o bem?
Porque é que tenho que ser um indulgente
Quando tudo o que sou, sou-o eu e mais ninguém.
Porque hei-de viver sempre condenado
Pelas pessoas, boas e más, que me conhecem?
Porque não posso rir e chorar, sem ser culpado
Dos risos e choros que nos outros não acontecem.
Porque tenho que ser infeliz, se eu feliz sou
Quando tudo o que tenho é o que quero?
Porque tenho que receber o que nunca dou
Quando dou tudo o que tenho e nada espero.
Porque tenho que viver sem os teus carinhos
Se eles estão em ti, eu os conheço?
Porque os guardas, os deixas sozinhos
Quando eles são tudo aquilo que te peço.
Porque dizes que eu só vejo o meu lado
Em tudo o que digo, quando te quero despertar?
Porque dizes o mesmo, até quando estou calado
E pensas por mim quando não estou a pensar.
Porque recusas sempre viver na alegria
Quando tudo tens para nela viver?
Porque só vês espinhos numa rosa que te oferecia
Quando eram as pétalas que te queria oferecer
Porque não vês a verdade que te rodeia
A vida que se te oferece e tu amargurada
Não sentes o amor que te incendeia
Que apenas te pede carinho e mais nada?
De que vale falar no amor que sentes por mim
Se nem o meu amor o consegue descobrir?
Para que serve uma rosa no jardim
Se nem o calor do sol a faz abrir?
Para quê estes queixumes, estes lamentos
Que eu solto no ar e ninguém os sente?
Para quê sofrer, se todos os sofrimentos
Não me vão fazer morrer, por muito que tente.
De assim sofrer nunca terei medo
Será esta a minha sina esta triste sorte
Eu teria morrido jovem, ainda bem cedo
Se fossem os sofrimentos a chamar a morte.
Eduardo Mesquita.
Comentários
de amor e entrega...gostei muito.
Beijinhos
Como entendo e interiorizo este poema!
Um abraço
Que o novo ano seja para ti uma porta aberta à concretização de sonhos e desejos.
Beijinho