Tu és na minha noite a madrugada
O som do crepitar de um lume sublime
Tu és na minha poesia, a idolatrada
Um verso de amor que sempre rime.
Tu és a que tudo me dá sem pedir nada
Um romance que na minha tristeza me anime,
Uma ninfa na noite...a desejada
Num desejo tão louco que me oprime.
Tu és a que me faz viver e ser assim,
A razão dos meus sentires, das minhas preces,
A que me faz viver num eterno frenesim.
Tu és na noite a que em mim adormeces
Aquela que em cada dia é mais para mim
Por cada vez te amar mais, como mereces.
Eduardo Mesquita
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