Triste manhã sem ti, sem te ouvir,
momento de um silêncio que me agita,
procuro a tua voz e a minha alma grita,
de tanto te querer aqui, para te sentir.
Silêncio que em mim, a tristeza ressuscita,
Como um sabor amargo , um querer fugir,
destes pensamentos que me estão a ferir,
deste não querer, que o meu querer me dita.
Manhã silenciosa , manhã de dor,
sofrer vivido, que não tem mais fim,
melodia ausente, nesta manhã sem cor.
Sofrentes momentos, que vivo assim,
Em manhãs que nunca tive, com este temor,
nesta manhã tardia, que anoitece em mim.
Eduardo Mesquita
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Um abraço dos amigos
António e Cidália