Meu amor! Meu amor! Mas por que não
hei-de ser para ti a terna amante
que tu tanto desejas, delirante,
em horas de abandono e exaltação?!
É teu todo este amor. Meu coração
que por ti pulsa em sonho inebriante
guarda-te um beijo audaz, febricitante,
beijo feito de fogo e de paixão!
O mundo fala! Mas que importa o mundo
se dentro do meu peito, onde nasceu,
existe um grande amor louco e profundo?!
Oh! Vem prender-me num abraço teu...
Que, neste mar de sonho em que me afundo
quero sentir teu corpo junto ao meu! ...
Helena Verdugo Afonso
Comentários