Negaram-lhe a luz,
negaram-lhe a água,
negaram-lhe o vinho,
as rosas por pão.
Meu único meu,
meu único irmao,
não teve jazigo,
não teve caixão.
E se encontrou cama,
aonde ainda se deite,
é porque a beleza
é feita de mágoa.
embrulhou-o a lua,
em seu cobertor,
meu único amigo,
meu único amor.
Não teve jazigo,
não teve caixão,
teve uma guitarra
o meu coração.
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