Não há qualquer engano
Nas dúvidas do suposto,
O oitavo mês do ano
È mesmo o mês d’Agosto.
Lindo mês dos bailaricos
E das romarias d’aldeia,
Onde há tantos namoricos
Sob o olhar da lua cheia.
É o viver de um povo
A cantar p´la noite fora,
Que nos traz hoje de novo
As alegrias de outrora.
É a vinda de quem erra
Por esse mundo, distante
E agora volta à terra
Como puro emigrante.
Muito embora a lenda diga
Que é um mês de desgosto,
Eu penso que é cantiga
Dizer isso do mês d’Agosto.
Vejam bem todo o fulgor
Neste mês de mil eventos,
Onde pairam laços d’amor
Em namoros e casamentos.
Por isso vamos dar a mão
Com alegria e com gosto,
Regalando o coração
Neste lindo mês d’Agosto.
Comentários
Festas e romarias onde o reencontro de amigos e familiares, dão ao mês de agosto o semblante de um povo que tudo esquece para festejar puramente as suas tradições.
É sempre com muito gosto que leio os seus poemas, cujo cunho popular é induvitavelmente a caracteristica que os torna tão simplesmente expressivos.
Obrigado .
Um abraço, amigo Eduardo
Rama Lyon
Foi óptima a ideia de publicar este interessante e popular poema do mês de Agosto.
Sabe que eu aprecio e tenho um carinho muito especial por este tipo de poemas?
Aliás, o nosso querido amigo Rama.Lyon, tem um dom especial para compôr poemas lindos como este.
Obrigada
Um abraço
viviana