Reflexo- Eduardo Mesquita




No desconhecido de não saber já o que me julga,
de na vida já não saber o que por mim passa,
como estonteantes dúvidas que acreditam
menos na realidade do que numa desgraça...
Julgamentos que ao meu redor se agitam,
como herois de espada em punho
como desconfianças, num eterno testemunho,
que apenas provam as injustiças que não se justificam.
Vôo para o abismo em queda livre,
conto os segundos que me restam e sorrio feliz
ao encontrar no solo, os teus braços como um trampolim,
que me impulsionam para a ressurreição.
No caminho ascendente levo o orgulho da missão cumprida,
por saber ser sempre fiel, sempre tolerante... sempre igual a mim.

Eduardo Mesquita

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