Penso em ti nas horas em que vagueio
por esta estrada, em tarde cinzenta e dolorosa,
de arvoredos limpa, calma e silenciosa…
Estrada que me leva e me vai trazer, como anseio.
De rosto triste, com o meu olhar calcorreio,
os passos que me separam da nossa casa airosa,
e… Oh Deus faz desta hora silenciosa,
todas as horas, que de amor te presenteio.
E se nos dias longos que sem ti vou ficar,
a estrada presenciar outras desditas,
não te esqueças, que são os meus olhos a chorar.
São lagrimas de amor, suplicantes e aflitas,
que correm do meu pranto, para a estrada alagar,
em horas de desespero, em esperas infinitas.
Eduardo Mesquita.
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