Escrevi versos à lua
E da noite fiz canção.
Vou cantá-la na tua rua
Virado ao teu coração.
Preparei uma guitarra
E afinei a minha voz,
Pra cantar com toda a garra
Este amor que há entre nós.
Peço à lua resplandecente
Com seus raios cor de prata,
P’ra ser nossa confidente
Nesta linda serenata.
Penso bem ver-te à janela
Com o brilho da lua cheia,
Nessa tua graça singela
Que a sorrir me incendeia.
Como simples pobrezinho
Que com pouco se consola,
Quero apenas um beijinho,
Que me dês, como esmola.
Quem me dera poder ver-te
No teu leito repousada
E a cantar poder dizer-te
Que tu és a minha amada.
Mas confesso estar farto
E ter ciúmes desse luar
Que dormita no teu quarto
Onde eu não posso entrar.
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Mas confesso estar farto
E ter ciúmes desse luar
Que dormita no teu quarto
Onde eu não posso entrar.
Parabéns Rama
Um abraco
Eduardo
Rama Lyon