No suave ardor da luta
Começo a ser ave
E a querer voar.
As mãos em concha,
O orvalho,
A batuta,
O sangue das framboesas,
A sede de te amar.
Subo ao ramo mais alto,
Chamo por ti de mansinho,
Trepas a medo,
É tão breve o salto!
Voamos juntos?
-Não, ainda é cedo!
No ar, paira o cheiro a rosmaninho
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