Um menino de pouca idade
À deriva em Portugal,
Ao ver tanta austeridade
Escreveu ao Pai Natal.
Não pedia nenhum brinquedo,
Mas apenas, ficar seguro,
De poder andar sem medo
P’los caminhos do futuro.
Hoje pisa a incerteza,
Sem ter rumo, caminhando,
Na estrada da pobreza,
Sabe Deus até quando.
Nem mesmo esta criança
A passar horas delirantes,
Hoje sente a confiança
Nestes nossos governantes.
Por isso o seu pedido,
Que é um grito d’infeliz,
Fica aqui bem dirigido
Aos ‘senhores’ deste país.
Que haja paz e sossego
Por toda a nossa nação,
E o seu pai tenha emprego
Para em casa haver pão.
Fica claro o seu intento
Nos versos deste poema,
Que Jesus esteja atento,
E resolva seu problema.
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