Já tem um botão, meu amor, a roseira que plantaste,
já as pétalas timidamente querem desabrochar,
esperam assim pelo sol, para poderem mostrar,
a cor que na primavera para elas desejaste.
Vermelhas, da liberdade a cor, a proclamar
a terra fertil e a água com que as regaste,
orgulho, este o meu, que sempre entusiasmaste
em teres na natureza o teu próprio lugar.
Olho assim embebecido para aquele botão,
e sinto uma magia exposta a esta razão,
que dentro dele um sorriso quer esconder.
Mas ao calor do sol nao poderá sempre resistir,
e poderei então entre as pétalas descobrir,
o rubro e timido sorriso da minha mulher.
Eduardo Mesquita
já as pétalas timidamente querem desabrochar,
esperam assim pelo sol, para poderem mostrar,
a cor que na primavera para elas desejaste.
Vermelhas, da liberdade a cor, a proclamar
a terra fertil e a água com que as regaste,
orgulho, este o meu, que sempre entusiasmaste
em teres na natureza o teu próprio lugar.
Olho assim embebecido para aquele botão,
e sinto uma magia exposta a esta razão,
que dentro dele um sorriso quer esconder.
Mas ao calor do sol nao poderá sempre resistir,
e poderei então entre as pétalas descobrir,
o rubro e timido sorriso da minha mulher.
Eduardo Mesquita
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