Neste desespero eu não cumpro as minhas verdades,
encontro no silêncio da noite que me acompanha,
o sono perdido de ontem... pelo menos encontrei algo
e não me sinto só, na noite que me não é estranha...
Vagueio sem a glória de um ser solitário,
nesta solidão crua e nua,de expressão tamanha.
Procuro na força de um operário,
o despertar saudavel, com vontade de lutar,
a vontade com que se deitou, para descansar
e apenas as insónias da indiferença
acordam no meu leito vazio, ao meu lado,
sem um sinal verde de presença.
Encontro em textos relidos a verdadeira preocupação,
as recordações de um dia que passou,
que agora são tantos dias a passarem,
sem que num só momento sinta a atenção
pelo sono que em mim não ficou...
Fica na madrugada apenas um NÃO,
de um telefone que não deve chamar
por um débil sono que não pode despertar...
por favor hoje NÃO!..
tenho que descansar.
E o telefone não toca,
mas toca o meu coração
o suave desespero da melancolia,
os sonhos que eu tive um dia,
o esquecimento de uma ilusão,
tudo em perfeita sintonia
numa insólita variação...
É este o meu hino da alegria.
Eduardo Mesquita.
encontro no silêncio da noite que me acompanha,
o sono perdido de ontem... pelo menos encontrei algo
e não me sinto só, na noite que me não é estranha...
Vagueio sem a glória de um ser solitário,
nesta solidão crua e nua,de expressão tamanha.
Procuro na força de um operário,
o despertar saudavel, com vontade de lutar,
a vontade com que se deitou, para descansar
e apenas as insónias da indiferença
acordam no meu leito vazio, ao meu lado,
sem um sinal verde de presença.
Encontro em textos relidos a verdadeira preocupação,
as recordações de um dia que passou,
que agora são tantos dias a passarem,
sem que num só momento sinta a atenção
pelo sono que em mim não ficou...
Fica na madrugada apenas um NÃO,
de um telefone que não deve chamar
por um débil sono que não pode despertar...
por favor hoje NÃO!..
tenho que descansar.
E o telefone não toca,
mas toca o meu coração
o suave desespero da melancolia,
os sonhos que eu tive um dia,
o esquecimento de uma ilusão,
tudo em perfeita sintonia
numa insólita variação...
É este o meu hino da alegria.
Eduardo Mesquita.
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