Ensina me a serenidade das coisas
O vão singelo nome dos sentidos
Chama me de azul em fogo lento
Para lá dos ventos perdidos
Sopra me ao ouvido o tempo
Da ventania em prosa ou poema
Faz a poesia em azulado sentir
A brisa que um dia há de partir
Tão leve e solta silente serena
E ao redor da minha leve pele
O eco murmúrio grite gema
A serenidade dos dias em mim
O azul grito para lá do fim
Em silêncio luz soprado
O fogo apagado
Dá me o nome dos sentimentos
A serena dor sentimental
De sensações a arder
E morrerei de prazer
Humana carnal
Em pensamentos
...
musa
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