Pedro Barroso, de seu nome completo António Pedro da Silva Chora Barroso, nasceu em Lisboa, a 28 de Novembro de 1950. Filho de António Chora Barroso, professor do ensino primário e depois do ensino técnico, monografista e poeta, e de Maria Fernanda Mattos Silva, professora do ensino particular, mal sai da Maternidade Alfredo da Costa, é levado para Riachos (no sul do concelho de Torres Novas), terra natal de seu pai que ali era professor (a escola secundária local enverga hoje o seu nome).
Considerado como um dos últimos trovadores de uma geração de coragem que ajudou pela canção a conquistar as liberdades democráticas para Portugal, foi convidado da Associação 25 de Abril para integrar a noite de homenagem às “Vozes de Abril” no Coliseu de Lisboa, em Abril de 2008.
Esgota a sala Paul Valéry em Paris em Novembro de 2008 e desse concerto disse a crítica no dia seguinte “uma noite elevada de Arte, de Cultura e de Paixão”.
CD Sensual Idade saído em Outubro de 2008 é considerado pela crítica da RTP, no programa especial de fim de ano sobre Cultura, como um dos 5 melhores CD’s portugueses do ano 2008.
Celebrou em 2009 40 anos de carreira, em espectáculos a que deu o título” “40 anos de Música e Palavras” e que fizeram uma ampla cobertura do País - de Arcos de Valdevez a Ponta Delgada, encerrando no Teatro S. Luiz, em Lisboa.
Desde 2010 faz parte da muito exclusiva selecção – cerca de 300 personalidades – retratada no livro de “Retratos da República”.
Edita em 2012 Cantos da paixão e da memória e em 2014, Palavras ao vento (ambos ed. Ovação) em 2012, continuando a constituir-se como uma referência de sentido crítico e sensibilidade, um pouco a contra-corrente, nos seus concertos, repletos de ironia, comunicação e sensibilidade.
Lutou pela Democracia e pela Liberdade; sempre contra a Ditadura, em tempos de negrume, analfabetismo, perfídia e acidez.
Estreia-se na rádio aos quinze anos, fazendo teatro radiofónico com Odette de Saint-Maurice, na Emissora Nacional.
Cantou nos cantos livres e, ainda bem jovem, no velho Zip Zip encontrou fresta por onde abriu a porta das canções, dando conta do seu inconformismo contra a guerra colonial.
Foi distinguido com o Troféu Karolinka no Festival Menschen und Meer, realizado na RDA, em 1981. Participou, em 1982, no Festival da Canção da Rádio Comercial com Cantar Brejeiro. Em 1983 obteve grande sucesso com Ai Consta. Recebeu o prémio para a melhor canção de 1987 com Menina dos Olhos d’Água. Em 2004 estreou-se na escrita de ficção, com A história maravilhosa do país bimbo (Ed. Calidum). Sensual Idade, de 2008, assinala os seus 40 anos de carreira.
Arriscou opinião, e, andando em bando com o Zeca, o Adriano e tantos outros, pertenceu a uma geração de coragem que nos fez descobrir Abril como mês da liberdade, do sonho e da utopia.
É o cantor de um país, todo, percorrido para cá e para lá da sua fronteira. Primeiro, no sobressalto da emoção e descoberta; e depois em toda uma vida de labor e busca da estrada verdadeira.
Foi correndo o mundo. Tornou-se um autor consagrado, respeitado e isento.
A vida e a idade calejaram os actos, a experiencia, as obras e o temperamento. Em dezenas de trabalhos em disco e poesia, derivou a sua busca para a ternura interior, o culto da sensibilidade, a elegância, a importância dos momentos únicos no significado das vidas, a história de um velho Portugal adormecido.
Pedro Barroso é licenciado em Educação Física desde 1973, pelo Instituto Nacional de Educação Física e foi Professor no Ensino Secundário durante mais de vinte anos. Veio, mais tarde, a diplomar-se em Psicoterapia Comportamental (1988), tendo trabalhado na área da Saúde Mental e Musicoterapia durante alguns anos. Foi, neste campo, pioneiro no ensino de crianças surdas-mudas, numa escola de ensino especial de Lisboa.
Continua trabalhando em concertos pelo país actuando entre outros locais, no Rivoli do Porto, Pavilhão Atlântico, Teatro Lethes e Fórum Lisboa em 2006 e no Teatro Armando Cortês, em Lisboa, Centro de Artes de Sines e tantos outros espaços em 2007.
Considerado como um dos últimos trovadores de uma geração de coragem que ajudou pela canção a conquistar as liberdades democráticas para Portugal, foi convidado da Associação 25 de Abril para integrar a noite de homenagem às “Vozes de Abril” no Coliseu de Lisboa, em Abril de 2008.
Esgota a sala Paul Valéry em Paris em Novembro de 2008 e desse concerto disse a crítica no dia seguinte “uma noite elevada de Arte, de Cultura e de Paixão”. CD Sensual Idade saído em Outubro de 2008 é considerado pela crítica da RTP, no programa especial de fim de ano sobre Cultura, como um dos 5 melhores CD’s portugueses do ano 2008.
Celebrou em 2009 40 anos de carreira, em espectáculos a que deu o título” “40 anos de Música e Palavras” e que fizeram uma ampla cobertura do País - de Arcos de Valdevez a Ponta Delgada, encerrando no Teatro S. Luiz, em Lisboa.
Desde 2010 faz parte da muito exclusiva selecção – cerca de 300 personalidades – retratada no livro de “Retratos da República”.
Edita em 2012 Cantos da paixão e da memória e em 2014, Palavras ao vento (ambos ed. Ovação) em 2012, continuando a constituir-se como uma referência de sentido crítico e sensibilidade, um pouco a contra-corrente, nos seus concertos, repletos de ironia, comunicação e sensibilidade.
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