“É tão fácil ser poeta (...)”, escreveu um dia, ainda talvez inocente do suor implícito na ventura de o ser.
Autodidacta e intuitiva (é de fé tranquila, a sua escrita de sensibilidades), reconhece, contudo, que construir obra poética é também labor, empenho, procura, cuidado. E entrega.
Profissionalmente ligada ao setor bancário, foi deixando a vida amadurecer-lhe o gosto de escrever, e só recentemente começou a aventurar-se no meio literário, tendo participado já em várias Colectâneas de Poesia, em Portugal e no Brasil.
Entre alguns destaques (dos quais várias menções honrosas e um 3º Lugar no II Concurso de Poesia da A. C. DRACA), ganhou, em finais de 2011, o 1º lugar no I Concurso de Poesia da Associação Cultural DRACA, de Palmela, que lhe valeu a publicação do seu primeiro livro, em 2012: “Da serena idade das coisas”, edição oferecida em patrocínio, pela editora Temas Originais.
Em 2014, publicou o livro “Voo Livre”, sob chancela da editora Versbrava.
Ainda em 2014, ganhou o 1º lugar do XIX Concurso de Poesia da APPACDM de Setúbal, cujo prémio foi a edição do seu terceiro livro, “Labiríntimos”, sob patrocínio da editora Lua de Marfim.
Que seja procura, sempre, o caminho – a Poesia é um Horizonte belo demais para se perder de vista, caleidoscópico demais, para se definir em cores óbvias ou definitivas. “Sentir (?...), sinta quem lê.” *
*Fernando Pessoa, in "Cancioneiro" – “Dizem que finjo ou minto”
Teresa Teixeira
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