Alberto Osório de Castro (Coimbra, 1 de Março de 1868 - Lisboa, 1 de Janeiro de 1946) foi um juiz e poeta português.
Aos 21 anos formou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Foi juiz nas antigas províncias ultramarinas portuguesas na Índia, em Angola e em Timor. Após regressar ao continente português, exerceu as funções de juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça e foi presidente do Conselho Superior de Administração Pública, sendo ainda Ministro da Justiça no governo de Sidónio Pais.
Nas letras, esteve ligado ao nascimento da revista Boémia Nova e estreou-se na poesia com a obra Exiladas em 1895. É descrito como estando situado entre o decadentismo e o simbolismo, evoluindo posteriormente para um formalismo de sabor parnasiano.
Alberto Osório de Castro colaborou ainda na na II série da revista Alma nova (1915-1918) (começada a editar em Faro em 1914), na revista A illustração portugueza (1884-1890) bem como no jornal humorístico A comedia portugueza (fundado em 1888).
Além da poesia, dedicou-se aos estudos da antropologia, da etnologia e da botânica.
Politicamente, foi um dos membros do Partido Centrista Republicano e presidente da Direcção do Centro/Grémio Centrista de Lisboa.
Em 1950, a Câmara Municipal de Lisboa homenageou o poeta dando o seu nome a uma rua na zona de Alvalade.
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