Debruçado nesta extrema emoção inquieta!
Aqui me presto em ser quem sou
Junto desta estranha alegria.
Já me sinto ser capaz de olhar ao espelho e da poesia
E dizer: Aqui estou!...
Forjado na sincera ânsia dimensionada
Da louca sensatez de um poeta.
Aqui me presto em ser quem sou
Junto desta estranha alegria.
Já me sinto ser capaz de olhar ao espelho e da poesia
E dizer: Aqui estou!...
Forjado na sincera ânsia dimensionada
Da louca sensatez de um poeta.
Sinto-me refém da escrita! ...
Viciado nas letras que me assaltam o pensamento
Onde trafego dentro das veias
Os venenos das paixões
No quente e rubro sangue
Que me fervilha a inquietude de cada momento.
Viciado nas letras que me assaltam o pensamento
Onde trafego dentro das veias
Os venenos das paixões
No quente e rubro sangue
Que me fervilha a inquietude de cada momento.
Poderei até quem sabe um dia
Ser como um céu de Deus... infinito! ...
Ou apenas poderei ser o que talvez eu seja...
Um eco no fundo do nada, perdido, esquecido
Ou um solitário instante
Qual folha de Outono á boleia do vento.
Ser como um céu de Deus... infinito! ...
Ou apenas poderei ser o que talvez eu seja...
Um eco no fundo do nada, perdido, esquecido
Ou um solitário instante
Qual folha de Outono á boleia do vento.
Serei apenas tudo dentro do meu ser
No silencio do meu grito.
Não deverei pensar somente
Que sou tudo aquilo que alguém pensa! ...
(Pois talvez o seja realmente!)
Estando eu tão rodeado de tudo e de todos
Sinto as severas prisões da liberdade!
Sinto que não enxergo mais nada
Para lá das grades das almas
Que me vestem de sombras pintadas em vagas calmas
De um azul chão, da minha encrespada missão.
No silencio do meu grito.
Não deverei pensar somente
Que sou tudo aquilo que alguém pensa! ...
(Pois talvez o seja realmente!)
Estando eu tão rodeado de tudo e de todos
Sinto as severas prisões da liberdade!
Sinto que não enxergo mais nada
Para lá das grades das almas
Que me vestem de sombras pintadas em vagas calmas
De um azul chão, da minha encrespada missão.
Só já sinto esta obrigação de mim próprio
Que me acarreta e me cicatriza a carne
Que um dia será apenas pó.
Já não sei se sei ser mais real!
Não, porque pense ser mortal
Mas porque sonho!
Sim, eu sonho!
E o que seria dos homens sem sonhos?
O que seria de uma corrida sem ter meta?
Que me acarreta e me cicatriza a carne
Que um dia será apenas pó.
Já não sei se sei ser mais real!
Não, porque pense ser mortal
Mas porque sonho!
Sim, eu sonho!
E o que seria dos homens sem sonhos?
O que seria de uma corrida sem ter meta?
Ainda vivo sonhando nos devaneios da poesia...
Entre cores e dissabores
Entre dores (as minhas dores)
Num céu repleto de ninfas
E utopias misturadas em loucas alegrias.
A alma de um verdadeiro sonhador
Exposta em cada contratempo
De um imprevisível contento.
Entre cores e dissabores
Entre dores (as minhas dores)
Num céu repleto de ninfas
E utopias misturadas em loucas alegrias.
A alma de um verdadeiro sonhador
Exposta em cada contratempo
De um imprevisível contento.
Apenas sei dizer hoje...
Que um dia
Serei apenas uma mera recordação!
Um mito, uma ilusão...
Uma triste desilusão
Ou um fim de um sonho lindo
Ou ainda...
Um último verso de um poeta!
Que um dia
Serei apenas uma mera recordação!
Um mito, uma ilusão...
Uma triste desilusão
Ou um fim de um sonho lindo
Ou ainda...
Um último verso de um poeta!
Moisés Correia
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