Henriqueta Lisboa (Lambari, 15 de julho de 1901 — Belo Horizonte, 9 de outubro de 1985) foi uma poetisa brasileira.
Henriqueta Lisboa foi a segunda filha do farmacêutico e deputado federal João de Almeida Lisboa e de sua esposa Maria de Vilhena Lisboa. Foi a primeira mulher eleita membro da Academia Mineira de Letras.
Publicou vários ensaios e poesias. Seu primeiro livro, chamado Fogo fátuo, foi publicado quando ela tinha vinte e um anos. Para as crianças, Henriqueta dedicou três obras: O menino poeta (1943), Lírica (1958) e a reedição de O menino poeta, em 1975. Este último livro foi lançado em disco, pelo Estúdio Eldorado.
Henriqueta Lisboa recebeu diversos prémios, entre eles o Prémio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras. Ela também foi inspetora de alunos, professora de literatura e tradutora — ela traduziu os Cantos de Dante Alighieri e poemas de Gabriela Mistral, publicados no livro Poemas escolhidos de Gabriela Mistra.
Obras:
Fogo-fátuo (1925);
Enternecimento (1929);
Velário (1936);
Prisioneira da noite (1941);
O menino poeta (1943);
A face lívida (1945), à memória de Mário de Andrade, falecido nesse ano;
Flor da morte (1949);
Madrinha Lua (1952);
Azul profundo (1955);
Lírica (1958);
Montanha viva (1959);
Além da imagem (1963);
Nova Lírica (1971);
Belo Horizonte bem querer (1972);
O alvo humano (1973);
Reverberações (1976);
Miradouro e outros poemas (1976);
Celebração dos elementos: água, ar, fogo, terra (1977);
Pousada do ser (1982);
Poesia Geral (1985);
Comentários