Vem
Não esperes pelo esperma tardio
Das fontes que hão-de jorrar
O cio das feras
Pelo sobressalto da espera,
Nem sequer acordes
A soturna escadaria,
Ela geme baixinho
Enquanto te aguardo.
Não esperes pelo esperma tardio
Das fontes que hão-de jorrar
O cio das feras
Pelo sobressalto da espera,
Nem sequer acordes
A soturna escadaria,
Ela geme baixinho
Enquanto te aguardo.
Liberta-me apenas do negrume
Destes olhos.
Destes olhos.
Célia Moura – A publicar “No hálito de Afrodite”
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