A Ética, como ciência da praxis
humana, que visa dirigir a vida no respeito pelos deveres e direitos de todos,
em geral, e de cada um, em particular, tem de estar presente na consciência das
pessoas. A Ética enquanto disciplina da moral e em parte dos deveres
(Deontologia), principalmente no que a cada pessoa tem a obrigação de fazer, de
se comportar, enfim, de contribuir para um relacionamento humano mais saudável,
em todos os contextos, sem hipocrisias, nem bajulações ditas sociais.
A importância da família não deve,
portanto, ser menosprezada pelos seus próprios elementos, os quais devem, eles
mesmos, isso sim, procurar por todas as formas admissíveis, a melhor harmonia e
progresso. Na verdade, muitos são os problemas que afetam a estabilidade familiar,
podendo citar-se, entre os que mais contribuem para a discórdia, no seu seio e
que, inexoravelmente, passam à sociedade e provocam nesta, desequilíbrios mais
ou menos profundos: desemprego, dificuldades económicas, egocentrismos
exacerbados; trabalho fora da área de residência, sobrecarga de tarefas na
mulher, Violência doméstica a todos os níveis, e muitos outros.
Numa sociedade cada vez mais complexa,
e tendo em conta uma determinada orientação filosófico-religiosa, ao nível do
matrimónio legal e religiosamente celebrado, os atos sexuais naturais,
praticados em comunhão recíproca dos cônjuges, com amor, afetividade e
respeito, são aceitáveis pela Ética/Moral e pela Lei Divina, contribuindo, com
a sua quota-parte, de forma eficaz, para a harmonia e felicidade conjugais,
para a estabilidade e progresso da família, para o equilíbrio e tolerância da
sociedade.
A Ética assume, na vida sexual, uma
importância fundamental, tanto mais decisiva quanto mais vincula o indivíduo a
uma praxis verdadeiramente humana, consentânea com os valores mais profundos
que todos devem desejar reativar, agora que se iniciou um novo século (estamos no
primeiro quarto do século XXI), do qual se esperava uma era de paz, de
prosperidade, de amor e de progresso controlado, vocacionado para a supressão
da fome, do ódio e da guerra.
A família, como é sobejamente
conhecido, constitui a primeira, e a mais significativa estrutura organizada,
como construto de uma sociedade, de resto, a família é a célula a partir da
qual se formaram os clãs, as tribos, as comunidades, as sociedade, as nações e
o mundo humano, em que as gentes deste universo vivem, com as suas tradições,
culturas e civilizações.
A Ética é,
portanto, a base normativa e moral da tarefa do Homem-ser-Homem, inviolável,
intimamente pessoal, a que nenhuma autoridade terrena tem acesso. A Ética como
disciplina normativa, do foro íntimo de cada Ser humano, subordina a si todas
as demais disciplinas práticas, e tanto mais quanto mais íntima e direta é a
relação destas com o humano.
O homem é um
“ser-com-os-outros”, numa atitude
dialógica permanente e, como tal, palco de inúmeras atividades, especificamente
humanas. A atividade política é, neste contexto heterogéneo, uma vertente, ou
dimensão, do homem, que não o globalizando e/ou nem o substancializando, não
deixa, porém, de ser uma componente importante, na caracterização do seu todo.
Nos dias
atuais, coloca-se, também, a questão de se saber se o progresso, moral e
espiritual, acompanham o avanço técnico-material. Com efeito, a descoberta de
técnicas, que ainda há bem poucas décadas seriam uma utopia, e a consequente
aplicação de práticas, revelam até que ponto pode a grandeza do homem chegar,
todavia, tal dimensão será ela, por si só, dignificante do homem, como pessoa
humana, ou conduzirá, pelo contrário, à escravidão e humilhação do mesmo homem,
que a desenvolveu?
Atualmente,
a Ética terá de ser a disciplina nuclear em todos os currículos escolares,
sejam de natureza técnica, cultural ou científica. Há que ressuscitar a moral
fundamental de há dois milénios. Urge dinamizar as Igrejas no mundo, no sentido
da concretização da mais íntima união da Igreja com toda a família humana,
porque Ela é a vocação do homem, porque o homem é criado à imagem de Deus e
Este é Supremo Bem, cúpula celestial de todas as cúpulas terrenas.
Em todo o
caso: «…só a ética não explica o
companheirismo do ser humano. O que faz uma pessoa gostar das outras é a
religiosidade. Esse sentimento é a força mestra da convivência social. A
religião que é a espiritualização da religiosidade, reúne pessoas com a mesma
afinidade espiritual, estabelecendo rituais, regras, hierarquias, locais
próprios e modus operandi para a sua funcionalidade.» (TIBA, 2003:76).
Bibliografia
TIBA,
Içami, (2003). Quem Ama, Educa! Lisboa: Pergaminho
Venade/Caminha
– Portugal, 2020
Com o
protesto da minha perene GRATIDÃO
Diamantino
Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente
do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal
http://nalap.org/Directoria.aspx
TÍTULO
NOBILIÁRQUICO DE COMENDADOR, condecorado com a “GRANDE CRUZ DA ORDEM
INTERNACIONAL DO MÉRITO DO DESCOBRIDOR DO BRASIL, Pedro Álvares Cabral” pela Sociedade
Brasileira de Heráldica e Humanística http://www.minhodigital.com/news/titulo-nobiliarquico-de
COMENDADOR das Ciências da Educação,
Letras, Cultura e Meio Ambiente Newsmaker – Brasil
http://directoriomundial.allimo.org/Rodrigues-de-B%C3%A1rtolo-Diamantino-Louren%C3%A7o/
TÍTULO HONORÍFICO DE EMBAIXADOR DA PAZ
pelos «serviços prestados à Humanidade, na Defesa dos Direitos as Mulheres.
Argentina»
http://directoriomundial.allimo.org/Rodrigues-de-B%C3%A1rtolo-Diamantino-Louren%C3%A7o/
DOCTOR HONORIS CAUSA EN LITERATURA”
pela Academia Latinoamericana de Literatura Moderna y la Sociedad Académica de
Historiadores Latinoamericanos.
https://www.facebook.com/diamantino.bartolo.1/posts/1229599530539123
BIOGRAFIA: https://laosdepoesia.blogspot.com/2017/10/diamantino-bartolo-biografia.html
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