Poeta espanhol, nasceu a 26 de abril de 1898, na cidade de Sevilha. Filho de um engenheiro civil e neto materno de um oficial de alta patente, acompanhou a família na sua mudança para Málaga, onde passou a infância.
No ano de 1909 os seus progenitores de novo se mudaram, desta feita para Madrid, onde veio a permanecer o resto da sua vida. Ingressando nesse ano no Colégio Teresiano, instituição de orientação religiosa, concluiu os seus estudos em 1913. Foi admitido no curso de Direito da Universidade de Madrid em 1914, obtendo o seu diploma ao fim de seis anos.
Em 1920 foi nomeado professor assistente na Escola de Gestão Mercantil de Madrid passando, pouco tempo depois, ao serviço dos caminhos de ferro. Em 1922 foi-lhe diagnosticada uma insuficiência renal que o impossibilitou de levar uma vida normal, pelo que preferiu retirar-se para a propriedade rural da família, onde começou a compor poesia.
Em 1926 apareceram alguns dos seus poemas na Revista de Occidente graças ao esforço de alguns amigos que, discordando do secretismo de Aleixandre, decidiram enviá-los à redação do periódico. Em 1927 mudou-se para as cercanias de Madrid e, no ano seguinte, publicou o seu primeiro livro, uma coletânea de poemas intitulada Ámbito (1928), caracterizados pelo seu naturalismo e emoção.
O dealbar da década de 30 marcou um período surrealista na sua obra, denunciado em volumes como La Destrucción O El Amor (1935), criação universal de erotismo e morte, e que foi considerada pelos críticos como a sua melhor.
A eclosão da Guerra Civil Espanhola fez com que Aleixandre passasse uma temporada na área ocupada pelas tropas republicanas, já que as suas obras foram proibidas pelo regime de Franco, e a sua residência pilhada e destruída. Pôde no entanto retomar a sua atividade editorial durante o período da Segunda Guerra Mundial, pelo publicou, em 1944, Sombra Del Paraíso, obra melancólica que reverte para o papel de lucidez do homem enquanto poeta.
Seguiram-se, entre outros trabalhos, Historia Del Corazón (1954), um estudo da fraternidade, Los Encuentros (1958), En Un Vasto Dominio (1962), obra de enquadramento cosmológico do conceito da morte, Poemas De La Consumación (1968) e Diálogos Del Conocimiento (1974), análise dialética da esperança e do abandono.
Eleito membro da Real Academia Espanhola em 1950, Vicente Aleixandre foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1977.
No ano de 1909 os seus progenitores de novo se mudaram, desta feita para Madrid, onde veio a permanecer o resto da sua vida. Ingressando nesse ano no Colégio Teresiano, instituição de orientação religiosa, concluiu os seus estudos em 1913. Foi admitido no curso de Direito da Universidade de Madrid em 1914, obtendo o seu diploma ao fim de seis anos.
Em 1920 foi nomeado professor assistente na Escola de Gestão Mercantil de Madrid passando, pouco tempo depois, ao serviço dos caminhos de ferro. Em 1922 foi-lhe diagnosticada uma insuficiência renal que o impossibilitou de levar uma vida normal, pelo que preferiu retirar-se para a propriedade rural da família, onde começou a compor poesia.
Em 1926 apareceram alguns dos seus poemas na Revista de Occidente graças ao esforço de alguns amigos que, discordando do secretismo de Aleixandre, decidiram enviá-los à redação do periódico. Em 1927 mudou-se para as cercanias de Madrid e, no ano seguinte, publicou o seu primeiro livro, uma coletânea de poemas intitulada Ámbito (1928), caracterizados pelo seu naturalismo e emoção.
O dealbar da década de 30 marcou um período surrealista na sua obra, denunciado em volumes como La Destrucción O El Amor (1935), criação universal de erotismo e morte, e que foi considerada pelos críticos como a sua melhor.
A eclosão da Guerra Civil Espanhola fez com que Aleixandre passasse uma temporada na área ocupada pelas tropas republicanas, já que as suas obras foram proibidas pelo regime de Franco, e a sua residência pilhada e destruída. Pôde no entanto retomar a sua atividade editorial durante o período da Segunda Guerra Mundial, pelo publicou, em 1944, Sombra Del Paraíso, obra melancólica que reverte para o papel de lucidez do homem enquanto poeta.
Seguiram-se, entre outros trabalhos, Historia Del Corazón (1954), um estudo da fraternidade, Los Encuentros (1958), En Un Vasto Dominio (1962), obra de enquadramento cosmológico do conceito da morte, Poemas De La Consumación (1968) e Diálogos Del Conocimiento (1974), análise dialética da esperança e do abandono.
Eleito membro da Real Academia Espanhola em 1950, Vicente Aleixandre foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1977.
Faleceu em Madrid a 14 de dezembro de 1984.
(Fonte- https://www.infopedia.pt/)
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