Passei a vida na busca incessante
Daquilo que minh’alma pressentia:
O mais cristalino e puro diamante
Que na Terra existia...
Sonhei sua luminosidade radiante
Enquanto o perseguia pelo mundo:
Subi a terras altas e distantes
Desci esperançosa ao mar profundo.
Passaram as estações e eu não sentia
E só o tempo em verdade diria
O que não pude descobrir
Que o diamante cristalino e puro
Era minh’alma, um carvão escuro
Que eu esquecera de polir...
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