Eu moro em Portimão, aqui fiquei
E desde sempre fui seu defensor…
Eu trato esta cidade com amor
E quero esta princesa, que adorei!
Eu vivo esta ternura, e sonhei…
À beira do Arade, que esplendor!
Acordo e vejo um barco, um pescador
E adormeço ao colo desta Grei!...
Ter este Rio aqui ao pé de mim
Enorme calçadão, e um jardim
Tanta beleza ao sul a palpitar!...
O sol aberto, o fado e a cidade
Alma imensa dum povo sem idade…
E repleto este chão, corre p’ro mar!...
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