Voltaste à terra mãe, onde nasceste,
Levando indecisões no peito em flor.
Temias encontrar um outro odor
Desigual à saudade que te veste.
A mágica chegada foi um teste,
Onde a memória eterna quis depor
Anil, sobre um poente sonhador
Amargando num mel doce e agreste…
Trazias na lembrança as alamedas
De petiz, mas o tempo fez veredas
Levando ao adro enorme, agora estreito.
Teu regresso às origens foi divino,
Porque existe no homem um menino
Que nunca deixa o ventre que há no peito.
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