Eu sou a folha de Outono
Que a verdura já perdeu.
Mas não estou ao abandono
Tendo por meu lar o teu!
Quando jovem vigoroso,
Fiz parte do teu jardim.
Agora já no repouso
Ainda cuidas de mim!
Descansa que não te culpo,
Se algo corre menos bem.
Aprendi, tudo desculpo,
E faço asneiras também!
As ferramentas usadas,
Podem sempre ter reparo.
As almas abandonadas
Ficam sós, no desamparo!
Nunca me dou por vencido
Vou à luta, sigo em frente
Pois do que tenho sofrido,
Sempre fui sobrevivente.
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