São frias as águas que nascem nos Polos
Na tundra selvagem regelam os rios
Ao som dos gemidos dos ventos bem frios
Que esperam conforto no quente dos colos
Não perdem auroras ditas boreais
A fauna que hiberna no rigor da neve
Sabendo que a vida nunca será leve
Quer seja prás plantas quer pros animais
Nas águas imersas os sonhos se adensam
Mas morrem por terra quando já não pensam
Num velho futuro para além da sorte
O gelo derrete em passeio plos mares
Com mentes humanas feitas glaciares
Seguindo em jangadas num rumo sem norte
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