POEMA Nº 1
As guerras ficam suspensas no ódio que alimentam
Fingem-se sinceras junto das vítimas
São estranhas e pérfidas
Escondem segredos inconfessáveis
Alimentam os cemitérios de cadáveres
E o mundo segue displicente
POEMA Nº2
todos os poetas deveriam ser rebeldes
usar as palavras como pedras
na sua desavença com a realidade
a poesia deve desinquietar as almas
insurreta não aceita paradigmas ditatoriais
reconstrói o mundo nos seus versos
na sua condição de poeta
vive a sua plena liberdade de criador
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