Lá no alto, tão branquinha
No esplendor da serrania,
Brilha aquela capelinha
Onde nós fomos um dia.
Decorria a procissão
Quando eu te abordei
E ao bater do coração
Meu amor te declarei.
Lembro ainda com saudade
O vermelho do teu rosto
A corar de f’licidade
Nesse lindo mês d’Agosto.
Com a nossa timidez
Num beijinho doce e terno
Fizemos com sensatez
Uma jura d’amor eterno.
Na romaria do monte
Enlaçados mão na mão,
Como a água lá na fonte
Nasceu a nossa paixão.
E cresceu cada vez mais
Ao longo de muitos anos,
Sem nunca haver temporais
Decepções ou desenganos.
Louvada seja a Senhora
Que mora naquele altar
Pela ideia protetora
Que teve em nos juntar.
Brilha aquela capelinha
Onde nós fomos um dia.
Decorria a procissão
Quando eu te abordei
E ao bater do coração
Meu amor te declarei.
Lembro ainda com saudade
O vermelho do teu rosto
A corar de f’licidade
Nesse lindo mês d’Agosto.
Com a nossa timidez
Num beijinho doce e terno
Fizemos com sensatez
Uma jura d’amor eterno.
Na romaria do monte
Enlaçados mão na mão,
Como a água lá na fonte
Nasceu a nossa paixão.
E cresceu cada vez mais
Ao longo de muitos anos,
Sem nunca haver temporais
Decepções ou desenganos.
Louvada seja a Senhora
Que mora naquele altar
Pela ideia protetora
Que teve em nos juntar.
Comentários
Poesia bonita Eduardo
abraços