Eternamente- Eduardo Mesquita



Por quanto tempo mais esta amargura,
que o meu ser invadiu e não me esquece,
que no meu dia a dia ,sempre aparece,
como um mal crónico,que não mais tem cura.

Quantos dias mais de desventura,
deste viver,sem vida,que me envelhece,
sem um carinho,sem um pouco de ternura,
que até os próprios ledos entristece.

Quanto tempo mais eu vou suportar,
todas estas horas em mim aflitas.
Por quanto tempo mais este penar.

Com todas estas palavras escritas,
que só o meu coração sabe ditar,
...eternamente viverei estas desditas.

Eduardo Mesquita
 

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