Um menino chorava por que lhe rasgaram o pé
Um outro, por terem lhe rasgado a barriga
Outro estava chorando por ter um rasgo na cabeça
Mais adiante, três capetas (pivetes) conjugavam o verbo rasgar:
Um falava: eu rasgo
O outro dizia: tu rasgas.
O terceiro proferia: ele rasga.
Parei para ouvir a lereia, ao terminarem perguntei:
-Foram vocês que machucaram três meninos ali no início da rua?
-Machucamos não moço. Cada um de nós só rasgamos cada um deles; começando pelo pé do primeiro e terminando na cabeça do terceiro!
-Mas por que fizeram tal maldade? – inquiri.
-Foi nosso "capetão, professor pivetão" que nos mandou praticar as ações do verbo rasgar, mas que fosse a carne de alguém, pois não havia meio de decorarmos a conjugação. – disse o primeiro rasgador, a seguir disse o terceiro.
-Agora decoramos, e vamos rasgar o mundo inteiro para aproveitar que as pontas de nossas facas estão afiadas!
-Xiiii...Tiau proceis capetadas!
Luzirmil
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