Como quem volta de uma viagem
De espectáculos fatigáveis
De olhos repletos e mãos cheias de rostos.
Passeei de mão dada á tristeza que não viste!
Às noites frias do inverno
Aos sonhos malogrados
Em suspiros e desgostos.
Volto do silêncio
Com a mesma voz de outrora
Suspenso nas palavras
Bagagem por desfazer
Desequilibrando-me no pensamento
Com tudo ou nada por dizer.
Volto do silêncio
Ainda mais mudo do que a terra que me há de comer.
-Moisés Correia-
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