Afirma o escritor Diamantino Bártolo- entrevista


«A paz é uma utopia»
- afirma o escritor Diamantino Bártolo

Diamantino Bártolo, escritor do concelho de Caminha, pauta a sua vida por causas e além das colocar em prática também o faz no papel.
Recentemente, foi galardoado com o título HONORIFICO DE EMBAIXADOR DA PAZ”, atribuído pelo Núcleo de Letras y Artes de Buenos Aires (Argentina).
Desde 1978 que escreve e ao longo dos anos foi alcançando notoriedade quer a nível nacional como mundial e nunca esquecendo os outros e os mais vulneráveis. É optimista e humanista e tal reflecte-se na sua escrita.
Princípios, deveres e valores humanos altruístas devem ser pilares da humanidade, pois sem eles não será possível alcançar a liberdade , referiu em entrevista Diamantino Bártolo.

LP- Iniciamos com o título honorífico da paz que recentemente lhe foi atribuído. Que significa para si?

DB - Este título significa, para mim, que vale a pena, e é cada vez mais importante, insistir e “lutar” na e pela defesa e cumprimento de princípios, deveres e valores humanos altruístas, designadamente a favor das pessoas, habitualmente, mais vulneráveis: crianças, mulheres e idosas. A humanidade terá imensas dificuldades em alcançar a Liberdade, a Igualdade, a Fraternidade, a Solidariedade, a Justiça, enfim, a Paz enquanto não optar pela “força do Diálogo e destruir a Violência das Armas”. Os conflitos mais horrendos, numa sociedade que deveria assumir o caminho da Civilização Humanista, tais antagonismos, em vez de serem eliminados, agravam-se.

LP- Por que motivos lhe foi atribuído?

DB – Desde 1978 que escrevo: inicialmente, breves notícias locais; mais recentemente, entendi que tinha condições físicas, etárias e intelectuais, bem como algum tempo disponível, espaço adequado e os meios técnicos suficientes, para cumprir, minimamente, com os meus deveres de cidadania. Penso que este Título Honorífico vem na sequência do meu trabalho que é divulgado, principalmente, pelos meios digitais, por todo o mundo., sempre em defesa de uma sociedade mais justa e humanista.
Actualmente, publico com muita regularidade, em diversos jornais em Portugal, Comunidades Portuguesas da Bélgica e da França, bastantes jornais no Brasil, Universidades, Faculdades, Institutos, Academias Literárias, Grémios e outras instituições desta natureza
A informação da minha produção Literária é enviada, mensalmente, para cerca de 5.500 endereços de e-mail, incluindo a Argentina onde alguns escritores me conhecem e são meus amigos. Graças a Deus que as felicitações vêm sempre de todas estas pessoas fantásticas, algumas delas grandes escritores galardoados com os mais elevados prémios nacionais e internacionais

LP- Actualmente, como classificaria o momento em que vivemos? A paz é uma utopia …

DB- Por natureza sou uma pessoa moderadamente optimista. Tenho aprendido alguma coisa com a vida que, no meu caso, provém de família humilde e pobre Considero que a Paz, em todas as suas dimensões, é uma utopia, o que não significa que não tenhamos o dever de darmos o que temos de melhor: a nossa quota parte, para que, pelo menos, não exista tanta discriminação negativa, tanta exclusão social, tanta gente abandonada debaixo de pontes, com fome e sede, enroladas em cartões, ao frio, à chuva, a todas as intempéries do tempo e, deploravelmente, à indiferença dos seus concidadãos.

LP- Com este título que se prepõe fazer?

DB- Continuar a trabalhar por um mundo mais justo, mais solidário, tentando sensibilizar quem tem maiores responsabilidades, porque o povo anónimo, esse que só é chamado em períodos cruciais a participar, esse povo que, a maior parte de quem tem obrigações de administrar não conhece, no dia-a-dia, esse povo sim, é solidário e comprovamos este valor com relativa frequência e ainda muito recentemente. 

LP- É um homem das letras. Sempre dedicou tempo à escrita ou surge a determinada altura?

DB- Não sou, propriamente, um homem de letras no sentido dos escritores notáveis, dos que são mundialmente reconhecidos. Gosto, isso sim, de escrever, com educação, com convicção, com transparência, rigor científico possível e verdade.
A escrita, surgiu em 1978, ainda para os jornais locais em suporte físico de papel, depois vieram as novas tecnologias, “com as quais não tenho as melhores relações”, mas também “não estou de ligações cortadas com elas”. Actualmente, escrever é uma necessidade de eu pensar, redigir e divulgar o que penso sobre o mundo em que vivemos, no domínio das Ciências Sociais e Humanas. Vivemos num país onde tenho o privilégio de me autoconsiderar de um “Livre Pensador”

LP- Equando se prepõe editar o que escrevia?

DB- Eu começo sempre por escrever breves crónicas, como disse, na área das Ciências Sociais e Humanas, e as vou publicando semanalmente em vários jornais, Actualmente, apenas, digitais. Quando verifico que tenho matéria suficiente para editar uma antologia, entro em contacto com as editoras, naturalmente, opto pela que, naquele momento me oferece as melhores condições de preço, qualidade, prazos, publicidade. Nem sempre tenho recebido por parte de algum editor, o respeito por prazos previamente acordados. 

LP- Quantas obras já tem editadas?

DB- Inéditas da minha exclusiva autoria: (18) 
I. O Desafio de Viver em Sociedade. (2011) 1ª Edição, Lisboa: Chiado Editora. Junho-2011;; S. Bento, Pescador de Homens. Confraria de S. Bento, Homenageia a Fé dos Seixenses. 2012; 1ª Edição, Lisboa: Chiado Editora; Direitos Humanos: Alicerces da Dignidade. (2012).1ª Edição, Lisboa: Chiado-Editora; A Nobreza do Poder Local Democrático. (2013).1ª Edição, Lisboa: Chiado-Editora; Lealdade nas Relações Pessoais. (2014),1ª Edição, Lisboa: Chiado-Editora; Valores e Prudência na Vida Social. (2015). 1ª Edição, Lisboa: Chiado Editora.
II. Universidade da Vida: Licenciatura para o Sucesso. (2016). 1ª Edição, Lisboa: Chiado-Editora; Em Busca da Felicidade. 2017). 1ª Edição. Lisboa: Chiado Editora; Direitos Humanos: Pilares para a Paz. (2017). Caminha: A Gráfica do Minho; Direitos Humanos: Valores da Civilização. (2017). Caminha: A Gráfica do Minho; Intervenção Social. Um Projeto Solidário. (2018). Estremoz Editora; Direitos Universais. Caminhos para a Paz. (2018). Estremoz Editora; Direitos Humanos Bases para o Bem-estar da Humanidade. (2018). A Gráfica do Minho.
Em coautora com outros autores: Portugueses, Brasileiros, Cabo-Verdianos, Angolanos, Moçambicanos e Argentinos, (CPLP) Uruguaios, entre outros: (25)
1. Crónicas, Cartas e Trovas. “Religião e Valores Culturais” (págs. 154-158) Coedição. Organização de Clarisse Maia-Guedes. Teresópolis-RJ/Brasil: Guemanisse. 2011; Dinâmica das Palavras. “Deontologia Profissional: Perspetivas de um Professor”, (págs. 102-109). Coedição. Organização de Clarisse Maia-Guedes. Teresópolis-RJ/Brasil: Guemanisse. 2012; Aldeias “Amor-de-Amigo”, (págs. 119-1126). Coedição. Organização de Clarisse Maia-Guedes. Rio de Janeiro/Brasil: Guemanisse. 2013; Rotas: “Amigo Especial: Onde Estás?” (págs. 06 e 60-a-69). Coedição. Organização de Clarisse Maia-Guedes. Rio de Janeiro/Brasil: Guemanisse. 2014; Antologia: Eça de Queiroz e Convidados na Bienal do Livro do Rio de Janeiro: “Felicidade: O Que Será?”, (Págs. 31-a-37). Coedição. Autoria Izabelle Valladares. Rio de Janeiro: Mágico de Oz - Empreendimentos Editoriais. 2015; Palavras Sem Fronteiras 5. “Desconsideração: Sequelas”, (Págs. 177-a-184). Coedição. Organização: Alda Afonso e Izabelle Valadares. Rio de Janeiro: Editora Literarte. 2015; Festival Internacional de Contos Lusófonos – Melhores Contos Selecionados. “Noite Romântica Inesquecível”. (Págs.: 76-82). Coedição. Organização Izabelle Valadares. Rio de Janeiro: Mágico de Oz - Empreendimentos Editoriais. 2016; Palavras (con) sentidas. Artigo “Baile dos Apaixonados”, (Págs. 65). Coedição de vários Autores. Coordenação Editorial: José Guerra. Lisboa: Edições Vieira da Silva. 2016. De Salvador a Bombarral: Elos de Uma Corrente que nos une. “O Cidadão da Fraternidade Luso-Brasileira”, (Págs. 38-a-439). Coedição. Organização de Izabelle Valadares. Rio de Janeiro: Editora Literarte. 2016.; Graças a Deus: “Testemunho de Gratidão”, (Págs. 86-89). Coedição de Vários Autores. Organização e Coordenação de Isidro Sousa, Lisboa/Portugal: Edições Sui Generis – Editora Euedito. 2016.; Dê Coração de Natal. “A Magia do Natal”, (Págs. 62-a-68). Coedição de vários Autores. Coordenação Editorial: Marcella Reis, Lisboa: Edições Vieira da Silva. 2016; É Urgente o Amor. “Juras de Amor no Dia dos Namorados. E depois?”, (Págs. 92-98). Coedição de vários Autores. Coordenação Editorial: Marcella Reis, Lisboa: Edições Vieira da Silva. 2017; Vozes Portuguesas. 1ª Antologia do NALAL. “Fé e Esperança em Maria” (Págs. 43-a-49). Coedição de Vários Autores Lusófonos. Coordenação de António Manuel Palhinha. Cabo Frio, RJ – Brasil: Literarte/NALAL-Núcleo Académico de Letras e Artes de Lisboa. 2017. Saloios & Caipiras. 1ª Edição. “Piquenique Idílico” (Págs. 163-a-165) e “Regresso em Glória” (Págs. 169-a-172). Coedição Vários Autores. Organização, Isidro Sousa. Coordenação, Marcella Reis. Editores: Isidro Sousa e Paulo Lobo. Lisboa: Edições Sui Generis. 2017; Prêmio Buriti-2016. Antologia de Homenagem ao Dr. Jobal Amaral Velosa. Artigo: “Grandeza do Voluntariado Social” (Págs. 105-107 e 124). Organização de Rita Velosa. 7ª Edição. Porto Alegre-RS: Editora Alternativa. 2017; Fúria de Viver. “Louvor à Vida”, (Págs. 66-70). Coedição de Vários Autores. Organização e Coordenação de Isidro Sousa, Lisboa: Portugal: Edições Sui Generis – Editora Euedito. 2017; A Primavera dos Sorrisos. Antologia em Prosa e Poesia. Artigo “Homenagem Idílica de Aniversário” (Págs 31-a-35), Coedição de vários autores. Organização e Coordenação Isidro Sousa. Lisboa-Portugal: Edições Sui Generis e Euedito, 2017; Ponto & Vírgula. Antologia de Poesias, Contos e Crónicas, Nº 11. “A Arte e a Ética” (Pág. 71). Coedição de 49 autores. Coordenação de Irene Coimbra. Ribeirão Preto, SP – Brasil: Funpec-Editora, 2017; Tempo de Magia. Antologia de Natal. Coedição de 62 autores. “Natal da Família Portuguesa”, (Págs. 93-97). Organização e Coordenação de Isidro de Sousa. Lisboa: Edições Sui Generis e Euedito, 2017; Flor de Natal. Antologia em Poesia e Prosa. Coedição de 30 autores.: “Natal: Renovar a Esperança” (Págs 70-78). Coordenação Literária de Jorge Manuel Ramos e de Maria Abrantes Bernardino. Portugal: Edições o Declamador, 2017; 2. Quatro Estações. Antologia em Poesia e Prosa, Coedição de 36 autores: “Portugal ao longo do ano” (Págs 77-88). Coordenação Literária de Jorge Manuel Ramos e de Maria Abrantes Bernardino. Portugal: Edições o Declamador, 2017; Prosa e Verso XX. Antologia em coedição com 105 trabalhos inscritos: “Dimensão Vaidosa do Poder” (Págs. 69-a-71). Edição e Diagramação Rozan Silva. Barra Mansa, RJ. Brasil: Grebal. 2017Três Quartos de Um Amor. Coletânea de Cartas de Amor. Vol. 1. Coedição de 79 autores: “Minha Querida Assunção”. Pás 63-65. Editor, Rita Costa. Lisboa: Chiado Editora. 2018. 23. Enciclopédia Bilíngue de Grandes Artistas. Biografia sintética de Diamantino Bártolo. Rio de Janeiro, Literarte; 24. Vozes Portuguesas 2018. 2ª Antologia do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal: “Amores de Juventude”, “Liberdade de Expressão: Um Direito e/ou um Dever?”. Rio de Janeiro: Literarte; 25. Luís Vaz de Camões e Convidados, Vol. II. (2018). Sinopse/Contracapa, Rio de Janeiro: Literarte.LP- Porquê antologias? DB- Como : não tenho sensibilidade, nem conhecimentos técnico poéticos, a poesia não está ao meu alcance; não tenho criatividade, nem organização histórico- romântica, também não tenho competências para este estilo de literatura; as dificuldades em imaginar e escrever temas de ficção científica, são inultrapassáveis e, também, a minha incapacidade para redigir contos infantis, é um facto inquestionável. Assim, valendo-me de um dos conceitos em vigor, tenho optado pelas antologias, porque: «Antologia é uma compilação de textos, acompanhados ou não de notas e observações. Normalmente eles são escolhidos conforme certas normas de avaliação e personificam uma determinada vertente literária ou a obra completa de um escritor. O termo provém do grego ‘anthos’, que significa flor, e ‘lego’, o qual traz a conotação de escolher; assim resulta em ‘florilégio’, ou seja, coleção de flores.» (in: https://www.infoescola.com/literatura/antologia/ que considero uma definição muito bela e na linha do humanismo que venho defendendo. 

LP- Que quer fazer chegar ao público com a sua escrita?

DB- Simplesmente que, cada vez mais, se torna imprescindível, percorrer a “estrada da vida” com: a assunção de deveres ético-morais; que nos assiste a legitimidade de exigirmos que sejam respeitados todos, mas mesmo todos, os Deveres e Direitos Humanos; que temos a obrigação de impormos, a quem se compromete com determinadas promessas, que as cumpra integralmente. No limite, pretendo levar a minha escrita a todos aqueles que têm a incumbência de realizarem a Justiça em todas as suas vertentes: política, social, educacional, científica, tecnológica, jurídica, religiosa, económica, financeira, laboral, para que a dignidade da Pessoa Humana seja a componente maior de uma sociedade que se deseja humanista.

LP- Compensa?

DB- Materialmente, não compensa. Pessoalmente, e porque me considero um optimista moderado, penso que, a médio prazo sempre compensará, basta analisarmos os muitos prémios nacionais e internacionais que contemplam obras literárias, ações humanitárias, descobertas científicas e os seus autores, pelas abordagens que efectuam às mais diversas situações do mundo contemporâneo. Como refere a filosofia popular: “Só é derrotado quem desiste de lutar”. Por isso e apesar de não retirar quaisquer dividendos monetários positivos, estarei nesta “Batalha pela Dignidade da Pessoa Humana”


LP- Que existe na forja para ser editado?

DB- Portugal já teve na presidência da 50ª Assembleia Geral da ONU, entre Setembro de 1995 e Setembro de 1996 um ilustre Português, Sua Exª o Senhor Prof. Doutor Freitas o Amaral. Decorridos cerca de vinte anos, precisamente em Janeiro de 2017, novamente, um notável Português ascende ao mais alto cargo político das Nações Unidas, justamente, Sua. Exª o Exmo Senhor Engº António Guterres atual Secretário Geral desta mais elevada instância da política mundial.
A 10 de Dezembro de 2018, comemora-se, precisamente, o septuagésimo aniversário da aprovação da Declaração dos Direitos Humanos, pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Será motivo mais que suficiente para que instituições e personalidades individualmente consideradas, celebrem esta data. Estará, muito provavelmente, na “forja” uma nova Antologia, desta vez sobre a importância dos Direitos Humanos, enquanto Caminhos para a Paz. Vamos ver se “alguma entidade ou pessoa individual me quer pode ajudar”

LP- É reconhecido na sua terra pelo que faz?

DB- Por vezes, os aforismos são autênticas realidades: “Santos da Terra, nem sempre fazem Milagres”. No que a mim e ao meu trabalho respeita, devo dizer que: seja localmente, a nível de certas instituições do meu Concelho de Caminha (apesar de ainda haver, algumas organizações que pensam, e agem, que investir na cultura literária é uma despesa que não capta adesões, em determinados períodos quadrienais); seja por parte de pessoas particulares, leitores, amigos e alguma individualidade mais curiosa; seja num universo mais vasto, principalmente no Brasil, a aceitação do meu trabalho tem ultrapassado as minhas melhores expectativas e, graças a Deus, os resultados surgem com relativa frequência.

LP- Qual o momento do dia em que dedica à escrita?

DB – Considerando a minha situação de aposentado, sem ocupação atribuída na sociedade civil, (neste país “à beira-mar mar plantado”, mesmo que uma pessoa esteja na plena posse das suas capacidades físicas, psicológicas e mentais, a partir de certa idade é descartada para exercer uma actividade útil à comunidade. Acontecerá um pouco por todo o mundo que, a maior parte das pessoas ditas idosas, apenas é chamada em períodos eleitorais para a seguir, ser praticamente ignorada), escrevo todos os dias, durante várias horas: seja de dia; seja, por exemplo, às duas ou três da madrugada. O prazer pela escrita, para mim, não tem horário. O pensamento aliado à escrita não têm horários estabelecidos.


LP- O que escreve é para um público diferenciado?

DB- O que escrevo não tem público discriminado, porque cada Antologia tem capítulos para todos os assuntos da sociedade hodierna, isto é: são “Temas Atuais”, sustentados na minha experiência de vida, já com algumas décadas; nos estudos que fiz e venho e fazendo e, sempre que possível, e oportuno, sustentados numa investigação científica muito rigorosa, junto de autores que, sem qualquer preconceito ou reserva mental da minha parte, reconheço que sabem imensamente muito mais do que eu, inclusive, alguns vencedores de Prémios Nobel e outros agraciados com Prémios de menor impacto, mas com grande mérito nacional e internacional.

LP- As suas obras já foram editadas noutros países? Que significa?

DB- As Minhas obras inéditas, exclusivamente da minha autoria, que eu saiba, infelizmente não. 
O que significa? Que a talvez as obras e o seu autor não tenham o mérito, nem o interesse suficiente para que as editoras e os grandes Monopólios Livreiros se debrucem sobre os autores que continuam, praticamente, no anonimato, não tendo por detrás deles as grandes e dispendiosas máquinas publicitárias e as entidades culturais e outras que decidem a atribuição dos prémios e as edições em língua estrangeira. Também algumas editoras apenas estejam interessadas em “agarrar” o autor e a sua obra, como se fosse um cliente de supermercado e, depois de editarem o livro, o que até nem sempre acontece dentro dos prazos consensualmente contratualizados de boa-fé, não voltem a interessar-se por eles, desde que não sejam vendidos pelo menos 3.000 exemplares de cópias e, também, não estejam atentas aos concursos nacionais e internacionais Quanto às obras em coautoria, sim, uma parte significativa tem sido publicada no Brasil e divulgada na CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e uma no Uruguai. Tal como já afirmei: “Santos da Terra, nem sempre fazem Milagres”.

LP-Complete … A escrita significa …“

DB- … Reflectir,expor-se universalmente, acolher a crítica com humildade, respeito pelo leitor e corrigir-se no que estiver errado”





Comentários