tu razão dos meus versos não te esqueças
que na estrada da vida em que deslizas
deixas o aroma e sonhos que idealizas
mas vê se na vaidade não tropeças.
espero que pra mim nunca arrefeças
o calor deste olhar que em doces brisas
te segue na amplidão do chão que pisas
seja qual for a rua que tu desças.
em cada passo teu sinto a cadência
do meu coração ávido por ter-te
e poder mergulhar na tua essência.
espero que o meu corpo quase inerte
possa sentir em terna efervescência
toda a beleza que teu corpo verte .
batista_oliveira (in “trazias no teu corpo a volúpia dos sentidos”, pág. 100, da editora “Poesia Impossível” do Grupo Editorial Atlântico)
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